.\" -*- nroff -*-
.\" Copyright (C) 1994, 1995 de Daniel Quinlan (quinlan@yggdrasil.com)
.\" com auxlios de Alan Cox (A.Cox@swansea.ac.uk)
.\" e adies SCSI de Michael Neuffer (neuffer@mail.uni-mainz.de)
.\" e adies  sysctl de Andries Brouwer (aeb@cwi.nl)
.\"
.\"
.\"  permitida a confeco e distribuio deste manual, devidamente
.\" acompanhado dos avisos de direitos autorais e desta permisso
.\" em todas as cpias.
.\"
.\"  permitida a cpia e distribuio de verses modificadas deste manual
.\" sob as condies acima, e que todo o trabalho derivado seja distribudo
.\" sob  as mesmas condies deste manual.
.\" 
.\" Uma vez que o kernel do Linux e suas bibliotecas esto constantemente
.\" mudando, esta pgina de manual poder estar incorreta ou desatualizada.
.\" O(s) autor(es) no assumem responsabilidade por erros ou omisses, 
.\" ou por danos resultantes do uso das informaes aqui contidas. 
.\"
.\" Verses formatadas ou processadas deste manual, desacompanhadas dos
.\" fontes, devem conter a autorizao e os direitos autorais dos autores do
.\" trabalho.
.\"
.\" Voc deve receber uma cpia da Licena Pblica GNU
.\" junto com este manual; caso contrrio, escreva para a Free Software
.\" Foundation, Inc., 675 mass Ave, Cambridge, MA 02139 USA ou
.\" em portugus na Conectiva Informtica Ltda. - http://www.conectiva.com.br
.\"
.\".\"
.\" Wed May 17 15:26:04 1995: faith@cs.unc.edu, updated BUGS section
.\" Minor changes by aeb and Marty Leisner (leisner@sdsp.mc.xerox.com).
.\" Sat Apr 13 02:32:45 1996: aeb@cwi.nl, added sys, various fixes.
.\" Mon Jul 22 17:14:44 1996: aeb@cwi.nl, minor fix.
.\"
.TH PROC 5 "22/07/1996" "" "Manual do Programador Linux"
.SH NOME
proc \- pseudo sistema de arquivos de informaes de processos. 

.SH DESCRIO
/proc  um pseudo sistema de arquivos usado como uma interface para as estruturas de dados do kernel,
assim como para leitura e interpretao de /dev/kmem. Muitos dos arquivos fornecem somente permisses
de leitura, mas alguns permitem que variveis do kernel seja alteradas.
.LP
Apresentamos a seguir uma rpida descrio da hierarquia do /proc.
.LP
.na
.nh
.PD 1
.TP
.I [nmero]
H um subdiretrio numrico para cada processo que esteja sendo executado; o subdiretrio tem o nome
da identificao do processo (PID). Cada um contm os seguintes
pseudo arquivos e diretrios:
.RS
.TP
.I cmdline
Contm a linha de comando completa para o processo, a menos que todo o
processo tenha sido transferido para a rea de troca (swap), ou seja um processo zumbi. Nestes
casos o arquivo estar vazio; isto  um arquivo
que retornar 0 caracteres. Este arquivo  terminado com o caracter nulo,
e no com nova linha.
.TP
.I cwd
 o link do diretrio atual de trabalho do processo. Para encontrar o
cwd do processo 20, por exemplo, deve-se:
.br
.nf
.ft CW
cd /proc/20/cwd; /bin/pwd
.fi
.ft
.PP
Note que o comando pwd est freqentemente incorporado no interpretador de comandos e pode no funcionar
exatamente desta forma neste contexto.

.TP
.I environ
Este arquivo contm o ambiente do processo.
As entradas so separadas por caracteres nulos,
e deve haver um caracter nulo ao final do arquivo.
Para listar o ambiente do processo 1, deve-se:
.br
.nf
.ft CW
(cat /proc/1/environ; echo) | tr "\\000" "\\n"
.fi
.ft P
.PP
(caso algum queira saber porque fazer isso, veja o comando
.IR lilo (8).)
.TP
.I exe
um ponteiro para o binrio que est sendo executado e aparece como uma ligao
simblica.
.I readlink(2)
no arquivo especial exe retorna sob o Linux 2.0 ou mais recente a seguinte
cadeia de caracteres no formato:

[dispositivo]:inode

Por exemplo, [0301]:1502 pode ser o inode 1502 no dispositivo com identificao primria 03 (major) (IDE,
MFM, etc...) e secundria 01 (minor) (primeira partio do primeiro dispositivo).
Sob o Linux 2.2 a ligao simblica contm a caminho de busca atual
do comando.

Ainda, a ligao simblica pode ser referenciada normalmente, ou seja ao tentar-se abrir "exe" , na
verdade ser aberto o executvel. Pode ainda executar o comando 
.I /proc/[nmero]/exe
para executar uma cpia do mesmo processo como [nmero].

.IR find (1)
com a opo -inum pode ser usado para localizar um arquivo.
.TP
.I fd
Este  um subdiretrio contendo uma entrada para cada arquivo
aberto pelo processo, nomeado pelos seus descritores e que tenham uma
ligao simblica com o arquivo real (como nas entradas em exe). Zero  a
entrada padro, 1 a sada padro e 2 a sada padro de erros, etc...

Programas que utilizaro nomes de arquivos, mas no a partir da entrada padro,
e que gravam arquivos, mas no atravs da sada padro,
podem ser depurados atravs do seguinte comando (assumindo-se -i
como o indicador do arquivo de entrada  e -o como o indicador do
arquivo de sada:
.br
.nf
\f(CWfoobar -i /proc/self/fd/0 -o /proc/self/fd/1 ...\fP
.fi
.br
tendo-se ento um filtro de trabalho. Note que isso no ir funcionar para
programas que fazem buscas em seus arquivos, pois os arquivos no diretrio
fd no podem ser pesquisados.

/proc/self/fd/N  aproximadamente o mesmo que /dev/fd/N em alguns sistemas UNIX
e similares a UNIX. Diversos scripts MAKEDEV do Linux ligam simbolicamente
/dev/fd para /proc/self/fd, na verdade.
.TP
.I maps
Um arquivo contendo o mapa atual de regies da memria e suas
permisses de acesso.

O formato :
.nf
.ft CW
.in +3n
endereo          perms desl.    disp  inode
00000000-0002f000 r-x-- 00000400 03:03 1401
0002f000-00032000 rwx-p 0002f400 03:03 1401
00032000-0005b000 rwx-p 00000000 00:00 0
60000000-60098000 rwx-p 00000400 03:03 215
60098000-600c7000 rwx-p 00000000 00:00 0
bfffa000-c0000000 rwx-p 00000000 00:00 0
.ft
.fi
.in
.PP
onde endereo  o endereo do espao de memria que o processo ocupa,
e perms  o conjunto de permisses:
.nf
.in +5
r = leitura
w = gravao
x = execuo
s = compartilhada
p = privada (copia da gravao)
.fi
.in
.PP
deslocamento  o deslocamento no arquivo, disp  o dispositivo
(primria:secundria)(major:minor), e inode refere-se ao inode do dispositivo. Zero indica
que o inode est associado  uma regio da memria, como o caso
estaria com bss.
.PP
Nos kerneis 2.2 h um campo adicional fornecendo um caminho de busca
quando aplicvel.
.TP
.I mem
Este no  igual ao dispositivo mem (1,1), apesar de ter o
mesmo nmero de dispositivos. O dispositivo /dev/mem  a memria fsica
antes da converso de endereos, mas o arquivo mem aqui
descrito  a memria acessada pelo processo. Ela no pode ser mapeada por 
.I mmap(2)
\h'-1''ed atualmente, e no poder at que uma
.I mmap(2)
geral seja adicionada ao kernel (o que pode ocorrer em breve).
.TP
.I mmap
Diretrio dos mapas gerados por
.I mmap(2)
os quais so ligaes simblicas como exe, fd/*, etc.  Note que estes mapas incluem um subconjunto destas
informaes, ento /proc/*/mmap podem ser considerados
obsoletos.

"0"  normalmente libc.so.4.

.I /proc/*/mmap
foi removido do kernel do Linux na verso 1.1.40 (e realmente
.B estava
obsoleto)
.TP
.I root
Unix e Linux suportam a idia de um raiz de sistema de arquivos por processo,
definidos pela chamada ao sistema
.I chroot(2) .
Root aponta o raiz do sistema de arquivos, e comporta-se como exe,
fd/*, etc...
.TP
.I stat
Informaes sobre o status do processo. Isso  fornecido por
.I ps(1)
\h'-1'.

Os campos, em ordem, com as suas propriedades especficas em 
.I scanf(3)
so:
.RS
.TP
\fIpid\fP %d
Identificao do processo.
.TP
\fIcomm\fP %s
O nome do arquivo do executvel entre parnteses.  visvel
mesmo que o processo esteja na rea de troca.
.TP
\fIstate\fP %c
Um caracter da cadeia "RSDZT" onde R  em execuo, S  dormindo
em uma espera por interrupo, D aguardando em uma espera que no pode ser interrompida
ou em rea de troca, Z  um zumbi e T significa paralisado
(em um sinal) ou rastreado.
.TP
\fIppid\fP %d
O PID do processo pai.
.TP
\fIpgrp\fP %d
O ID do grupo do processo.
.TP
\fIsession\fP %d
O ID da sesso do processo.
.TP
\fItty\fP %d
O tty que o processo usa.
.TP
\fItpgid\fP %d
A ID do grupo do processo que atualmente detm o tty no qual
o processo est conectado.
.TP
\fIflags\fP %u
Os indicadores do processo. Atualmente, cada indicador tem o bit matemtico configurado,
porque crt0.s verifica a emulao de co-processador matemtico, e isso no  includo
na sada. Isso  provavelmente um erro, e nem todos os processos
so compiladores C. O bit matemtico  um decimal 4 e o
bit de rastreamento  um decimal 10.
.TP
\fIminflt\fP %u
O nmero de pequenos erros do processo, aqueles que no
requerem a carga de pginas de memria a partir do disco.
.TP
\fIcminflt\fP %u
O nmero de erros menores do processo e de seus processos filhos.

.TP
\fImajflt\fP %u
O nmero de erros maiores do processo, aqueles que
requerem a carga de pginas de memria a partir do disco.
.TP
\fIcmajflt\fP %u
O nmero de erros maiores do processo e de seus processo filhos.

.TP
\fIutime\fP %d
O nmero de ciclos do processador que o processo tem previsto em
modo usurio.
.TP
\fIstime\fP %d
O nmero de ciclos do processador que o processo tem previsto em
modo kernel.
.TP
\fIcutime\fP %d
O nmero de ciclos do processador que o processo e seus filhos tm
previstos em modo usurio.
.TP
\fIcstime\fP %d
O nmero de ciclos do processador que o processo e seus filhos tm
previstos em modo kernel.
.TP
\fIcounter\fP %d
O nmero mximo de ciclos do processador do prximo perodo de processamento destinado ao processo,
ou o tempo restante no perodo atual, caso o processo
esteja ocupando o processador.
.TP
\fIpriority\fP %d
O valor padro acrescido de 15. O valor nunca  negativo
no kernel.
.TP
\fItimeout\fP %u
O tempo em ciclos do processador do prximo perodo de espera.
.TP
\fIitrealvalue\fP %u
O tempo (em ciclos do processador) antes que o prximo SIGALRM seja enviado para o processo relativo a um
intervalo de tempo.
.TP
\fIstarttime\fP %d Tempo, em ciclos do processador, que o processo iniciou aps o
sistema ser iniciado.
.TP
\fIvsize\fP %u
Tamanho da memria virtual.
.TP
\fIrss\fP %u
Tamanho do conjunto residente: nmero de pginas que o processo tem na memria real,
menos 3 para uso administrativo. Estas so as pginas que contm texto,
dados ou espao da pilha,
no incluindo pginas que foram carregadas de acordo com a demanda ou que foram para a rea de troca.
.TP
\fIrlim\fP %u
Limite em bytes do rss do processo (normalmente
2,147,483,647).
.TP
\fIstartcode\fP %u
O endereo acima do qual o texto do  programa deve ser executado.
.TP
\fIendcode\fP %u
O endereo abaixo do qual o texto do programa deve ser executado.
.TP
\fIstartstack\fP %u
O endereo de incio da pilha.
.TP
\fIkstkesp\fP %u
O valor atual de esp (ponteiro da pilha com 32 bits), conforme encontrado
na pilha de pginas do kernel para o processo.
.TP
\fIkstkeip\fP %u
EIP atual (ponteiro da instruo com 32 bits).
.TP
\fIsignal\fP %d
O mapa de bits dos sinais pendentes (normalmente zero).
.TP
\fIblocked\fP %d
O mapa de bits dos sinais bloqueados (normalmente 0, 2 para ambientes de trabalho).
.TP
\fIsigignore\fP %d
O mapa de bits dos sinais ignorados.
.TP
\fIsigcatch\fP %d
O mapa de bits de sinais recebidos.
.TP
\fIwchan\fP %u
Este  o canal no qual o processo fica esperando. Este  o endereo
da chamada ao sistema, e pode ser analisada em uma lista de nomes,
caso se necessite de um nome textual (caso se tenha um /etc/psdatabase
atualizado, ento tente \fIps -l\fP para ver o campo WCHAN em ao).
.RE
.RE

.TP
.I cpuinfo
Esta  uma coleo de itens dependentes da CPU e da arquitetura do sistema,
sendo que cada uma destas tem uma lista diferente.
As nicas duas entradas comuns so \fIcpu\fP a qual  a CPU
atual em uso e \fIBogoMIPS\fP uma constante do sistema que  calculada
durante a inicializao do sistema. 
.TP
.I devices
Lista dos nmeros primrios (majors) e grupos de dispositivos. Isso pode ser usado pelos scripts MAKEDEV
para checagem de consistncia com o kernel.
.TP
.I dma
Lista dos canais DMA \fIISA\fP (acesso direto  memria)
registrados em uso.
.TP
.I filesystems
lista dos sistemas de arquivos que foram compilados com o kernel.
Pode ser usado por 
.I mount(1)
para pesquisar atravs de diferentes sistemas de arquivos quando nenhum  especificado.
.TP
.I interrupts
 usado para gravar o nmero de interrupes por cada IRQ nas arquiteturas
i386. Muito simples de ler-se, feito em formato
ASCII.
.TP
.I ioports
Lista das portas de Entrada-Sada registradas que
esto em uso.
.TP
.I kcore
Este arquivo representa a memria fsica do sistema e est armazenada
no formato de arquivo core. Com este pseudo arquivo, e o binrio do kernel
com as funes de mensagens incorporadas (/usr/src/linux/tools/zSystem), pode-se usar o GDB
para examinar o estado atual de qualquer estrutura de dados do kernel.

O tamanho total do arquivo  o tamanho da memria fsica (RAM) mais
4 Kb.
.TP
.I kmsg
Este arquivo pode ser usado ao invs da chamada ao sistema
.I syslog(2)
para registrar mensagens do kernel. Um processo deve ter privilgios de superusurio
para ler este arquivo e somente um processo pode fazer isso. Esse arquivo no deve ser lido
se um processo syslog est sendo executado o qual
usa a chamada ao sistema
.I syslog(2)
para registrar as mensagens do kernel.

Informaes deste arquivos so recuperadas com o programa
.I dmesg(8)
.
.TP
.I ksyms
Contm as definies dos  smbolos exportados pelo kernel usados pelas ferramentas de
.I mdulos(X)
para dinamicamente ligar e vincular mdulos carregveis.
.TP
.I loadavg
A mdia de carga do sistema fornecida pela mdia do nmero de servios na fila
de execuo h mais de 1, 5 e 15 minutos.  o mesmo que a mdia dada
pelo programa
.I uptime(1)
e outros.
.TP
.I locks
Este arquivo exibe os arquivos travados.
.TP
.I malloc
Este arquivo somente est presente se CONFIGDEBUGMALLOC for definido durante
a compilao.
.TP
.I meminfo
 usada pelo comando
.I free(1)
para informar a quantidade de memria livre e utilizada (tanto a memria fsica como a de troca)
assim como a memria compartilhada e os buffers usados pelo
kernel.

Tem o mesmo formato que o comando
.I free(1)
\h'-1', exceto pelo fato de estar em bytes ao invs de Kb.
.TP
.I modules
Uma lista dos mdulos carregados pelo sistema.
.TP
.I net
Vrios pseudo arquivos, que fornecem o status de alguma parte da camada de
rede. Estes arquivos contm estruturas em formato ASCII e podem ser lidas
por exemplo pelo cat. De qualquer forma, as ferramentas do
.I netstat(8)
possibilitam um acesso muito mais adequado a estes arquivos.
.RS
.TP
.I arp
Ele contm uma imagem em formato ASCII da tabela ARP do kernel usada na
resoluo de endereos. Ir apresentar dinamicamente as entradas ARP
pr-programadas e recebidas dinamicamente. O formato :
.nf
.ft CW
.ie t .in +3n
.el .in -2n
IP address       HW type     Flags       HW address
10.11.100.129    0x1         0x6         00:20:8A:00:0C:5A
10.11.100.5      0x1         0x2         00:C0:EA:00:00:4E
44.131.10.6      0x3         0x2         GW4PTS
.ft
.fi
.in
.PP
Onde 'IP address'  o endereo Ipv4 da mquina, o 'HW type'  o
tipo de hardware no endereo conforme a RFC 826. Os indicadores so internos
 estrutura ARP(conforme definido em /usr/include/linux/if_arp.h) e o
'HW address'  o mapeamento da camada fsica para cada endereo IP se conhecido..
.TP
.I dev
Os pseudo arquivos dev contm informaes sobre a situao dos dispositivos de rede. Ele d
o nmero de pacotes recebidos e enviados, o nmero de erros e colises
e outras estatsticas bsicas. Eles so usados pelo programa
.I ifconfig(8)
para apresentar relatrios do status do dispositivo. O formato :
.nf
.ft CW
.if n .in -13n
Inter-|   Receive                  |   Transmit
 face |packets errs drop fifo frame|packets errs drop fifo colls carrier
    lo:      0    0    0    0    0     2353    0    0    0     0    0
  eth0: 644324    1    0    0    1   563770    0    0    0   581    0
.if n .in
.ft
.fi
.TP
.I ipx
Nenhuma informao.
.TP
.I ipx_route
Nenhuma informao.
.TP
.I rarp
Este arquivo usa o mesmo formato do arquivo 
.I arp
e contm a base de dados de mapeamento reverso usado para prover os servios de pesquisa de endereos reversos do
.I rarp(8) .
Caso RARP no esteja configurado no kernel este arquivo
no estar presente.
.TP
.I raw
Mantm uma  imagem RAW (crua) da tabela de conexes. Muita desta informao no
tem outra finalidade seno a depurao. O valor 'sl'  a rea do kernel para a conexo,
e 'local address'  o endereo local e o par de nmeros de protocolo. "St" 
o status interno da conexo. "tx_queue" e "rx_queue" so as
filas de dados de entrada e sada em termos de uso de memria do kernel. Os campos "tr",
"tm->when" e "rexmits" no so usados por RAW. O campo uid contm a identificao do
criador da conexo.
.TP
.I route
Nenhuma informao, mas parece similar ao 
.I route(8)
.TP
.I snmp
Este arquivo contm dados em formato ASCII necessrios para o gerenciamento de
IP, ICMP, TCP e UDP por um agente snmp. As of writing the TCP mib is
incomplete. It is hoped to have it completed by 1.2.0.
.TP
.I tcp
Mantm uma imagem da tabela de conexes TCP. Muitas informaes so utilizadas
exclusivamente para depurao. O valor 'sl'  a rea do kernel para a conexo,
e 'local address'  o endereo local e o par de nmeros de protocolo. O "endereo remoto"
 o par endereo remoto e o nmero da porta (se conectado). "St"  o status
interno da conexo. "tx_queue" e "rx_queue" so as filas de entrada
de dados e de sada em termos de uso de memria do kernel. Os campos "tr",
"tm->when" e "rexmits" hold internal information of the kernel
socket state and are only useful debugging. O campo uid contm a identificao
do criador da conexo.
.TP
.I udp
Mantm uma imagem da tabela de conexes UDP. Muitas informaes so utilizadas
exclusivamente para depurao. O valor 'sl'  a rea do kernel para a conexo,
e 'local address'  o endereo local e o par de nmeros de protocolo. O "endereo remoto"
 o par endereo remoto e o nmero da porta (se conectado). "St" 
o status interno da conexo. "tx_queue" e "rx_queue" so as filas de dados de entrada e  sada em termos de uso de
memria do kernel. Os campos "tr",
"tm->when" e "rexmits" no so usados pelo UDP. O campo uid contm a identificao
do criador da conexo. O formato :
.nf
.ft CW
.if n .in 0
sl  local_address rem_address   st tx_queue rx_queue tr rexmits  tm->when uid
 1: 01642C89:0201 0C642C89:03FF 01 00000000:00000001 01:000071BA 00000000 0
 1: 00000000:0801 00000000:0000 0A 00000000:00000000 00:00000000 6F000100 0
 1: 00000000:0201 00000000:0000 0A 00000000:00000000 00:00000000 00000000 0
.if n .in
.ft
.fi
.TP
.I unix
Lista de conexes com domnios Unix presentes no sistema e seus
status. O formato :
.nf
.sp .5
.ft CW
Num RefCount Protocol Flags    Type St Path
 0: 00000002 00000000 00000000 0001 03
 1: 00000001 00000000 00010000 0001 01 /dev/printer
.ft
.sp .5
.fi
.PP
Onde 'Num'  a rea do kernel, 'RefCount'  o nmero
de usurios da conexo, 'Protocol'  atualmente sempre zero, 'Flags'
representam os indicadores internos do kernel com o status da
conexo. Tipo  sempre igual a 1 (datagramas de conexes a
domnios Unix ainda no so suportadas). 'St'  o estado interno da
conexo e Path  o caminho (caso exista) da conexo.
.RE
.TP
.I pci
Lista de todos os dispositivos PCI encontrados pelo kernel durante sua
inicializao e configurao.
.TP
.I scsi
Um diretrio com pseudo arquivo scsi de nvel mdio scsi, e vrios diretrios
de arquivos de controle de baixo nvel para dispositivos SCSI. Contm um arquivo para cada dispositivo SCSI do sistema,
cada um com o status de alguma parte do subsistema de E/S SCSI.
Estes arquivos contm estruturas ASCII que podem ser lidas pelo comando cat. 

Pode-se ainda gravar alguns arquivos para reconfigurar o subsistema ou ativar
ou desativar algumas funcionalidades.
.RS
.TP
.I scsi
Uma lista de todos os dispositivos SCSI conhecidos pelo kernel. A lista 
similar a uma apresentada durante a inicializao do sistema.
SCSI atualmente suporta somente o comando \fIsingledevice\fP que permite ao superusurio
adicionar dispositivos sem desligar o sistema  lista de dispositivos conhecidos.

Um comando 
.B echo 'scsi singledevice 1 0 5 0' > /proc/scsi/scsi 
provocar
que scsi1 pesquise no canal SCSI 0 por um dispositivo de ID 5 LUN 0. Caso haja
algum neste endereo ou o endereo seja invlido,
ser retornado um erro.
.TP
.I drivername
\fIdrivername\fP pode atualmente ser: NCR53c7xx, aha152x, aha1542, aha1740, 
aic7xxx, buslogic, eata_dma, eata_pio, fdomain, in2000, pas16, qlogic, 
scsi_debug, seagate, t128, u15-24f, ultrastore ou wd7000.
Estes diretrios mostram todos os arquivos de controle que registraram pelo menos um
HBA SCSI. Cada diretrio contm um arquivo registrado por dispositivo. Cada arquivo
 nomeado aps a indicao do nmero dado pela inicializao.

Estes arquivos contm a configurao do dispositivo e do arquivo de controle
estatsticas, etc.

A gravao nestes arquivos permite a execuo de diferentes tarefas. Por exemplo
com os comandos de superusurio \fIlatency\fP e \fInolatency\fP pode-se ligar ou desligar o comando de
medio de latncia no arquivo de controle eata_dma. Com os comandos  \fIlockup\fP e \fIunlock\fP
pode-se controlar as pesquisas de controle de barramento simuladas pelo arquivo de controle de
dispositivo scsi_debug . 
.RE
.TP
.I self
Este diretrio referencia-se ao processo de acesso ao sistema de arquivos /proc,
e  idntico ao diretrio /proc nomeado pela identificao do
mesmo processo.
.TP
.I stat
estatsticas do kernel e do sistema
.RS
.TP
\fIcpu  3357 0 4313 1362393\fP
O tempo dos ciclos do processador (em centsimos de segundo) que o sistema despende
em modo usurio, modo usurio de baixa prioridade (nice), modo sistema e
tarefas disponveis, respectivamente. O ltimo valor deve ser 100 vezes a
segunda entrada no pseudo arquivo uptime.
.TP
\fIdisk 0 0 0 0\fP
As entradas para quatro discos no esto implementadas ainda. No estamos
seguros sequer que sero, uma vez que as estatsticas do kernel em outras mquinas
normalmente monitora tanto a taxa de transferncia quanto  E/S por
segundo e este somente permite um campo por dispositivo.
.TP
\fIpage 5741 1808\fP
O nmero de pginas que entraram no sistema e o nmero de pginas que
sairam (do disco).
.TP
\fIswap 1 0\fP
O nmero de pginas de troca que foram recebidas e enviadas de/para a rea de troca.
.TP
\fIintr 1462898\fP
O nmero de interrupes recebidas a partir da inicializao do sistema.
.TP
\fIctxt 115315\fP
O nmero de mudanas de contexto que o sistema realizou.
.TP
\fIbtime 769041601\fP
Tempo de inicializao, em segundos desde 1 de Janeiro de  1970.
.RE
.TP
.I sys
Este diretrio, presente desde a verso 1.3.57, contm um nmero de arquivos
e subdiretrios correspondente s variveis do kernel.
Estas variveis podem ser lidas e algumas vezes modificadas usando-se
o sistema de arquivos \fIproc\fP, e usando a chamada ao sistema
.IR sysctl (2) .
Atualmente esto presentes os subdiretrios 
.IR kernel ", " net ", " vm
e cada um contm diversos arquivos e subdiretrios.
.RS
.TP
.I kernel
Contm os arquivos
.IR domainname ", " file-max ", " file-nr ", " hostname ", "
.IR inode-max ", " inode-nr ", " osrelease ", " ostype ", "
.IR panic ", " real-root-dev ", " securelevel ", " version .
com funes bastante claras para o nome.
.LP
O arquivo somente para leitura
.I file-nr
fornece o nmero de arquivos atualmente abertos.
.LP
O arquivo 
.I file-max
fornece o nmero mximo de arquivos abertos que o kernel
pode administrar. Caso 1024 no seja suficiente, pode-se tentar o comando
.br
.nf
.ft CW
echo 4096 > /proc/sys/kernel/file-max
.fi
.ft
.LP
Similarmente, os arquivos
.I inode-nr
e
.I inode-max
indicam o nmero atual e o nmero mximo de inodes.
.LP
Os arquivos
.IR ostype ", " osrelease ", e " version
fornecem informaes retiradas de 
.IR /proc/version .
.LP
O arquivo
.I panic
fornece acesso para leitura e gravao da varivel do kernel 
.IR panic_timeout .
Caso seja igual a zero, o kernel ir testar esta varivel sucessivamente; caso seja diferente de zero
indica que o kernel deve se auto reinicializar aps o nmero de
segundos indicado.
.LP
O arquivo
.I securelevel
parece sem significado no momento - o superusurio tem todos os recursos do sistema.
.RE
.TP
.I uptime
Este arquivo contm dois nmeros: o tempo de atividade do sistema em segundos e o tempo gasto com o processamento
de processos em segundos.
.TP
.I version
Identifica a verso do kernel que est sendo executada.
Por exemplo:
.nf
.in -2
.ft CW
Linux verso 1.09 (quinlan@phaze) #1 Dom Nov 19 01:51:54 EDT 1998.
.ft
.in +2
.fi

.RE
.RE
.SH VEJA TAMBM
cat(1), find(1), free(1), mount(1), ps(1), tr(1), uptime(1), readlink(2),
mmap(2), chroot(2), syslog(2), hier(7), arp(8), dmesg(8), netstat(8),
route(8), ifconfig(8), procinfo(8) e muito mais
.\" maybe I should trim that down
.SH EM CONFORMIDADE COM 
Este texto est em razovel conformidade com o kernel 1.3.11. Por favor
atualize caso necessrio.

ltima atualuzao no Linux 1.3.11.
.SH DICAS
Note que muitas cadeias de caracteres (por exemplo o ambiente e a linha de comando) esto no
formato interno, com subcampos separados por bytes contendo o caracter nulo. Pode-se tornar
as informaes mais claras caso se utilize \fIod -c\fP ou \fItr
"\\000" "\\n"\fP para acess-las.

Esta pgina de manual no  completa e possivelmente contenha alguns erros,
e precisa ser atualizada freqentemente.
.SH PROBLEMAS
O sistema de arquivos
.I /proc
pode gerar problemas de segurana em processos executados com 
.BR chroot (2).
Por exemplo, se
.I /proc
 montado na hierarquia
.B chroot,
um
.BR chdir (2)
para
.I /proc/1/root
retornar para o raiz original do sistema de arquivos. Isso pode ser considerada uma facilidade ao invs de um
erro, uma vez que o Linux no suporta a chamada
.BR fchroot (2).

.SH TRADUZIDO POR LDP-BR em 21/08/2000.
\&\fR\&\f(CWAndr L. Fassone Canova <lonelywofl@blv.com.br> (traduo)\fR
\&\fR\&\f(CWCarlos Augusto Horylka <horylka@conectiva.com.br> (reviso)\fR